02/05/2022

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UISG Plenary: Vulnerability

Plenaria UISG: Vulnerabilidade

 

Image courtesy of Scatti Spontanei

 

A Assembleia da UISG já está reunida presencialmente em Roma no Hotel Ergife. Somos mais de 500 irmãs, muitos convidados, jornalistas, fotógrafos, oradores, pessoal da UISG, técnicos e varias outras pessoas que fazem possível este importante acontecimento.

 

As palavras da Ir. Jolanta Kafka convidaram-nos a acolhermo-nos umas a outras e desafiou-nos a vivermos um processo de escuta profunda. A oração inicial colocou-nos ao pé da cruz de Jesus para abraçar as feridas da humanidade neste mundo tão amado por Deus. Somos vulneráveis mas na nossa fragilidade a graça de Deus fortalece-nos e envia-nos ao mundo. 

O Dr. Ted Dunn na sua palestra disse que abraçar a vulnerabilidades é a única maneira de enfrentar os desafios de hoje, porque ser humano é ser vulnerável. Mais do que mudanças externas e superficiais precisamos permitir uma profunda transformação do nosso ser. Só assim poderemos fazer espaço para a graça de Deus. 


 
A tarde começou com o testemunho da Ir. Carmen Mora Sena com Superiora Geral em tempos do Covid: Abraçar a minha própria vulnerabilidade fez-me ser mais humana e mais capaz de compreender  as situações de fragilidade das minhas irmãs. Penso que a vulnerabilidade é a única maneira de viver a liderança religiosa”.

 

Sr. Anne Falola compartilhou connosco a sua vivencia de vulnerabilidade em missão. Ela disse-nos que ser missionaria é ser vulnerável. Muitas vezes criamos preconceitos porque só contamos uma versão da historia e isso tira a dignidade das pessoas. Como religiosas temos a tarefa de viver a vulnerabilidade de forma profética. 

 

Finalmente Sr. Siham Zgheib partilhou a vivencia da vulnerabilidade nos tempos tão difíceis da guerra na Síria. Nesses momentos ela agarrou-se à cruz de onde recebeu a força de Deus: As trevas muitas vezes não me permitiam ver a luz. Mas no meio das trevas não mudarei a decisão que fiz nos tempos de luz”.

 

O dia decorreu com vários momentos de partilha em grupos. Ao final do tarde, tivemos o feed-back das varias mesas que nos permitiram apreciar como as irmãs foram profundamente tocadas por tudo aquilo que foi a vivencia deste dia.

 

Com a oração final, pedimos a Deus que nos ajudasses a tocar as nossas feridas, na certeza de que o crucificado e ferido é o o Senhor Jesus Ressuscitado que nos abraça e nos dá o Seu Espírito. 

 

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